quinta-feira, 20 de junho de 2013

Uma trova antiga, trovadora incompleta... "Mais uma do museu!"


Iniciando um novo contexto para mim, uma nova cartilha -por assim dizer- de ditos não ditos, comecei a escrever num velho caderno que intitulei de Se meus dias estivessem contados, a fim de deixá-lo como um testamento com algumas de minhas vontades e verdades que não cheguei a falar por algum motivo, seja ele medo, falta de oportunidade ou preguiça (estagnação). Os motivos que me levaram a escreve-lo são diversos, é meu subconsciente dizendo 'deixe escrito para que saibam em caso de uma repentina partida', porque uma ideia mantida nos planos das mentalidades não passa de uma ideia e eu quero realizações. Me sinto bem -fisicamente-, mas, como dizem, para morrer basta estar vivo. Se algo acontecer a minha pessoa, quero já ter pronto meus pedidos numa folha de papel e quero que entreguem aos que eu citar nelas, quero que leiam pagina por pagina e a cumpram, se possível. Todos estarão presentes nela, até o momento onde eu possa escreve-la, então, posterior a isso, haverá apenas lembranças e memórias.
Enfim, se algo me acontecer saibam, já terei escrito minhas póstumas mensagens num vão caderno rosa, fino e velho. Cobrem-o!
...Pela manhã, no dia seguinte ao início do Se meus dias... relembrando o paradeiro de outros fragmentos de cadernos onde espalhei letras, encontrei um onde textos datavam de dezembro de 2011 a julho de 2012.
Separei um para estar aqui, no meu zeloso N.P.F.E.E. datado do dia 30 de maio de 2012, escrito de traz para frente -como eu adorava fazer:

"Um mês se passou e quase nada mudou. O sol ainda é o mesmo, as pessoas também são as mesmas e o sentimento não se alterou em nada... nem aumentou e nem diminuiu, a diferença é que ele ainda existe e não se esvaiu como os outros que um dia habitaram meu peito. Acho que tenho medo ou por segurança a mim mesma eu não me deixo levar pelas paixões e amores. Mantenho em mim a liberdade que amo e da qual não abro mão e por este fato, creio eu, não tenho certeza se estou sendo verdadeira comigo e com aqueles que amo... porque a pesar de tudo, não sei pelo 'o que' me apaixonei, só sei por quem."   

...Me pergunto então, quando haverei de ser completa? Quando vou me entreter pura e verdadeiramente em  um amor que seja real e merecedor de uma utopia que sonho em dizer/viver. É novamente aquele jogo de palavras, aquele falar e não sentir, o mesmo 'mais do mesmo'. 

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...