sábado, 25 de maio de 2013

O mundo me dói, as palavras me intrigam e as prioridades me revelam o mundo


>> Em relação a certas coisas: Não gosto de "Ctrl+C e Ctrl+V", gosto de pensamentos e frases advindas da cabeça de quem os quer transpassar a mim. <<

Quer uma ideia do que liberta a mente e o coração? AS PALAVRAS! 
Em qualquer forma. Sendo escrita, falada, desenhada... As palavras... é um resquício de liberdade e sentimento em cada letra, que juntas formam um pássaro e em bando fazem um voo. 

Eu quero uma palavra! Aquela que não se cala em pontos-finais, aquela que não para perante a vírgula. Quero uma ave que vai longe junto com três exclamações - ou mais, pois a euforia está presente -. Quero uma frase completa e plena, cheia de verdade e que ressoe alto. Algo doce e simpático, porque a vida já dói, o mundo me dói, as costas doem... 

Enfim, existe algo mais instigante que as palavras?

Muitos dizem que as ações são extremamente importantes, que quem as prioriza está correto. Ok, não tiro essa certeza, porém, é de suma negligencia dar prioridade a uma coisa estabelecida em outras. A vida é decidida por escolhas do que se faz prioridade ou não. Alguns priorizam ter uma moradia ao invés de um carro, outros preferem dar maior atenção às contas e não a investimentos, alguns priorizam o sexo e não o amor e outros criam maior ligação aos amigos do que aos amantes (amantes no sentido de romance/namoro/afeto emocional). 
Tudo é questão de escolha. E por ser a vida um caminho belo pelas pedras pontiagudas, se torna raro as prioridades de pessoas próximas (em razão de convívio) serem iguais, ou quicá, parecidas. 

Creio eu que as coisas deviam se basear no amor, no afeto sincero. Como um exemplo: Amo o curso que faço, logo, tenho como prioridade na minha vida a conclusão e meu bom desempenho no mesmo. 
Quando as escolhas de duas pessoas que estabeleceram um vínculo, seja amoroso, afetivo ou lá qual for, passa a não mais ser as mesmas, tudo fica mais difícil de se consolidar. O que já não era tão perfeito para a ter vários outros defeitos e ambos passam a não mais se "suportar". Uma hora a bomba explode e então é cada um para seu lado. O que é normal, a vida é cheia de idas e vindas, o que importa é o que ficou de bom.

Quero dizer que: Quando o sentimental é esquecido e o que começa a interferir é físico, não há mais nada que prenda um ao outro. Aperto de mão por aperto de mão numa praça você acha vários pares para cumprimentar. Vai tentar achar no mesmo local um olhar sincero, uma palavra de compreensão, um sentimento sem interesses. Vai! Se achar, meus parabéns! 

Sabe porque o mundo me dói? O mundo é sujo, é trapaceiro, é arrogante e prepotente com os outros, o mundo não vê amor somente àquele cheio de interesse, não vê nada belo e é tudo tão doloroso, tão pobre e podre. É pura carnalidade e interesse.

Nunca damos valor às coisas de importância na vida e quando damos não notamos, só depois de algum tempo quando ja percebemos que o passado passou.
Sabe os meus olhos tristes? O meu sorriso inerte? Minhas palavras vãs com uma voz calma e agressiva? É o que eu sou, tão só e perdidamente apaixonada por palavras, que ao tê-las, vou me apaixonando outras vezes. 
Negar a sinceridade já é negar automaticamente a veracidade das coisas que fala, já é mentir.

Enfim... pode ser arte essa mania de se traduzir uma parte na outra, "Uma parte de mim é multidão, a outra é estranheza e solidão", mas, são as palavras que tenho a oferecer e cultivar. Minhas escritas são as histórias que quero contar. 


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Revivendo o passado em letras


E como uma chuva de lembranças, um vendaval de sentimentos controversos meu peito chora, minha alma cala e meu pranto rola o desfiladeiro de meu semblante. Feito avião à jato essa frase vem de oito de setembro aos meus dias atuais: "Você ficou bem nesses últimos 40 dias?"

Findou-se em julho o que se iniciou nos últimos dias de abril.  
Como sou cara de pau... roubando um beijo do menino, em plena chuva na praça do Carmo, debaixo de um guarda-chuva. kkkkkkkkk Risos eternos por isso. E boas lembranças.
Ele adorou a iniciativa. Não vou mentir e dizer que não gostei da minha coragem. Quando a gente quer de fato, vamos à luta, corremos atras. Era o que eu queria. Fui atras, roubei o beijo que quis, roubei os encontros "por acaso" pela cidade, roubamos o tempo um do outro. Perfeitamente como tinha que ser.
Acabou sem ter um fim e graças a mim com as minhas indagações internas e afirmações infundadas. Graças a minha displicência e "ridiculice" de achar sempre que sabe o que está fazendo, de achar que não precisa de ninguém. Não vou dizer que é tarde para consertar o erro, pois não há erro. Aí começam minhas crendices - talvez - babacas e sem função: Foi necessário tanto pra mim quanto pra ele. Crescemos com isso. Ambos cresceram e tiraram ensinamentos para o resto da vida. E outra: se tiver que ser, será agora ou depois independente dessas coisinhas que colocamos como empecilhos... e blá, blá. blá. Meus pensamentos muitas vezes me fazem lembrar trechos de músicas e/ou poemas, para esse tenho um que, em suma, me faz entrar em questionamento de sua real veracidade - ou mito - "Sempre as mesmas desculpas e desculpas nem sempre são sinceras. Quase nunca são." São desculpas? Há sinceridade em minhas palavras? Julgue-as e digira como julgar conveniente, porém, nunca duvide dos sentimentos empregados às palavras que transponho, muito mais no meu zeloso N.P.F.E.E.
Eu sempre tive uma incrível mania de querer letras e canções, uma vida teatral e ao mesmo tempo verdadeira, essa coisa de "...vai, volta, joga, pega..." esse dinamismo já citado por mim outras vezes. No único momento que obtive o que queria, eu também joguei fora. Não que eu tenha de fato feito isso, mas, é que prolonguei de mais o "joguinho" (como a pessoa que "jogava" comigo intitulou tal ato) e acabou perdendo a graça (para a determinada pessoa). Não foi jogo, não foi brincadeira. É o meu jeito utópico de querer viver. Difícil a compreensão?
Agora, em atual situação que vivo percebo que não tenho o que quero, não sei onde estão os parâmetros que eu tinha, nem sei onde estão minhas coisas, meus sentimentos, meu caminhar. Nem sei se estou vivendo ou estou sobrevivendo para o conforto de outros, por uma coisa que não sei se gosto mas já julgo não ser prioridade em minha vida. Vida certas vezes monótona. Sabe o dito "não é isso e nem aquilo."? Então, é exatamente isso. Alias, eu nunca sei o que quero por mais de três meses. Minhas intenções mudam. Estou esperando algo, que ainda não sei o que é. Acho que estou buscando flores num solo concretado. As vezes sinto isso.

Enfim... com todas essas letras na qual tento me lamentar, expor e me fazer por entendida, só quero dizer que continuo a mesma que sou, alterada com novas ideias de mundo, novas perspectivas, os mesmo sonhos, porem mais estruturados e com a mesma certeza que sempre levarei comigo: Amizade é algo indispensável, e na amizade encontramos o amor (fraternal e/ou clássico), mesmo na distancia dos abraços, o espaço entre os coração são nanométricos.
Tentemos manter as boas visões uns dos outros, para que o peito não enfraqueça o laço. Estarei sempre revivendo meu passado em letras. Gosto delas, gosto deles e certas pessoas me fazem muita falta.

E faço de uma citação de uma pessoa muito querida o meu caminho mais sincero: "A alma é o que nos define, é pelo que nos apaixonamos!"