quinta-feira, 16 de maio de 2013

Revivendo o passado em letras


E como uma chuva de lembranças, um vendaval de sentimentos controversos meu peito chora, minha alma cala e meu pranto rola o desfiladeiro de meu semblante. Feito avião à jato essa frase vem de oito de setembro aos meus dias atuais: "Você ficou bem nesses últimos 40 dias?"

Findou-se em julho o que se iniciou nos últimos dias de abril.  
Como sou cara de pau... roubando um beijo do menino, em plena chuva na praça do Carmo, debaixo de um guarda-chuva. kkkkkkkkk Risos eternos por isso. E boas lembranças.
Ele adorou a iniciativa. Não vou mentir e dizer que não gostei da minha coragem. Quando a gente quer de fato, vamos à luta, corremos atras. Era o que eu queria. Fui atras, roubei o beijo que quis, roubei os encontros "por acaso" pela cidade, roubamos o tempo um do outro. Perfeitamente como tinha que ser.
Acabou sem ter um fim e graças a mim com as minhas indagações internas e afirmações infundadas. Graças a minha displicência e "ridiculice" de achar sempre que sabe o que está fazendo, de achar que não precisa de ninguém. Não vou dizer que é tarde para consertar o erro, pois não há erro. Aí começam minhas crendices - talvez - babacas e sem função: Foi necessário tanto pra mim quanto pra ele. Crescemos com isso. Ambos cresceram e tiraram ensinamentos para o resto da vida. E outra: se tiver que ser, será agora ou depois independente dessas coisinhas que colocamos como empecilhos... e blá, blá. blá. Meus pensamentos muitas vezes me fazem lembrar trechos de músicas e/ou poemas, para esse tenho um que, em suma, me faz entrar em questionamento de sua real veracidade - ou mito - "Sempre as mesmas desculpas e desculpas nem sempre são sinceras. Quase nunca são." São desculpas? Há sinceridade em minhas palavras? Julgue-as e digira como julgar conveniente, porém, nunca duvide dos sentimentos empregados às palavras que transponho, muito mais no meu zeloso N.P.F.E.E.
Eu sempre tive uma incrível mania de querer letras e canções, uma vida teatral e ao mesmo tempo verdadeira, essa coisa de "...vai, volta, joga, pega..." esse dinamismo já citado por mim outras vezes. No único momento que obtive o que queria, eu também joguei fora. Não que eu tenha de fato feito isso, mas, é que prolonguei de mais o "joguinho" (como a pessoa que "jogava" comigo intitulou tal ato) e acabou perdendo a graça (para a determinada pessoa). Não foi jogo, não foi brincadeira. É o meu jeito utópico de querer viver. Difícil a compreensão?
Agora, em atual situação que vivo percebo que não tenho o que quero, não sei onde estão os parâmetros que eu tinha, nem sei onde estão minhas coisas, meus sentimentos, meu caminhar. Nem sei se estou vivendo ou estou sobrevivendo para o conforto de outros, por uma coisa que não sei se gosto mas já julgo não ser prioridade em minha vida. Vida certas vezes monótona. Sabe o dito "não é isso e nem aquilo."? Então, é exatamente isso. Alias, eu nunca sei o que quero por mais de três meses. Minhas intenções mudam. Estou esperando algo, que ainda não sei o que é. Acho que estou buscando flores num solo concretado. As vezes sinto isso.

Enfim... com todas essas letras na qual tento me lamentar, expor e me fazer por entendida, só quero dizer que continuo a mesma que sou, alterada com novas ideias de mundo, novas perspectivas, os mesmo sonhos, porem mais estruturados e com a mesma certeza que sempre levarei comigo: Amizade é algo indispensável, e na amizade encontramos o amor (fraternal e/ou clássico), mesmo na distancia dos abraços, o espaço entre os coração são nanométricos.
Tentemos manter as boas visões uns dos outros, para que o peito não enfraqueça o laço. Estarei sempre revivendo meu passado em letras. Gosto delas, gosto deles e certas pessoas me fazem muita falta.

E faço de uma citação de uma pessoa muito querida o meu caminho mais sincero: "A alma é o que nos define, é pelo que nos apaixonamos!"

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...