sexta-feira, 30 de abril de 2010

Questões sem respostas, vidas sem rotas... Culpado: Você!


Alguem um dia afirmou...
"Vivemos a realidade como se fosse num filme... começa a história, uma coisa branda e singela depois as coisas começam a se mostrar realmente o que são até tomarem conta de toda a ênfase e enredo. Depois, lá pro final, descobrimos de verdade os que eram maus, bons, o que nos esperava por de traz aquela porta, a luz latente na janela... Apenas no final, creia, somente no final que saberemos a conclusão,a finalidade de nossos atos e decisões... Somente no final veremos o porque de não ter dado certo nosso romance."

A distância... Ah, a distância, palavra que as vezes machuca por dentro nos ferindo a alma... mas talvez seja melhor assim.
Somente errando e caindo várias vezes saberemos onde está o piso certo, que não quebrará sob nossos pés, nos dando conforto e confiança para seguir... até outro buraco surgir a nossa frente, de novo atrapalhando nosso caminhar, mas recuperamos as forças e a vontade quando lembramos d'aquele alguem que nos espera e continuamos a andar...

Outro dia de manhã, dentro da ônibus indo para a escola, vi algo LINDO e tive um momento poético:
"...Pelo espelho vemos tudo, vemos o mundo e quem nos cerca;
    Através de um "vidro" vemos a beleza, a tristeza, a indescencia e a inocência;
    Não confiarei jamais em olhares mentirosos, odiosos, tediosos;
    Mas não confiarei tambem em seus olhos, nos quais me perdi ao ver a cor,
    Como meu querer por coisas impossíveis...Você..."

Tenho vontade, o que me falta é racionalidade e senso. Crio de longe mentiras que poderiam ser reais...para mim. Não confio mais em minha mente, ela me prega peças, cria fantoches e ilude meu coração.
Não vou me culpar, a culpa foi daquele que não quis me ajudar...e ainda se dizia amigo, aliás, nunca se disse assim, mais um erro de minha mente me fazer acreditar em mim.

Sabe aquelas coisas que nos fazem pensar, pensar e refletir...? Sabe os momentos que dizemos estar "offline", dormindo...? Não estamos, jamais estamos.
Já não confio em mim, minha mente me esmaga, me ilude e maltrata tentando me fazer lembrar de você.
O que faria eu te esquecer? O que nos faria olhar pra frente e viver? Talvez um outro alguém...quem sabe?
Respostas? Existem? ...não, somente a descrença de se remeter a isso de novo e de novo, sem jamais desistir. Perguntas são mais freqüentes que respostas, mas tambem, são mais fáceis de formular, fazer e decifrar... Mas nunca respondê-las!

Me acostumei, não vou mentir, me acomodei com a vida desse jeito. Não vou dizer que gostei, mas realmente me acostumei com essa condição.

Eu havia escrito no meu caderno durante a aula de física:
"...Lembro, eram 21:21hs, estava eu lá, pensando em você;
    Sentada num canto escuro da sala, pensando como seria bom te ter... aqui" [...]

O que fazer se não esperar, lamentar ou se contentar com isso [com o nada]?
Criemos nós juízo e 'despaciência'... Criemos nós as mentes férteis e a displicência.
Vamos acordar pro que tem de melhor nessa vida: Viver!
Viver sem medo de ser feliz, sem medo de olhar nos olhos e dizer...
Estou disposta a começar a fazer isso, só estou aguardando o momento de correr,
Os acompanhantes certos para embarcar nessa viagem...O lugar...

"Você fugiria comigo...?" (alguem um dia perguntou.)

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...