sexta-feira, 26 de julho de 2013

A years ago... Um novo livro de velhas histórias #Parte1

Dia 26 de Julho...Sei que lees isso agora.
Uma semana inquietante tanto mental quanto emocionalmente para mim. Creio que seja apenas para mim. Cinco dias passando musicas para me explicar somente agora... enfim... A years ago, eu lhe dizia via internet que já não era mais de bom grado a mim a nossa união. Que era melhor darmos um tempo, pois minha cabeça era pura confusão. Não menti em momento algum.

Você e eu sabemos que este meio tem sido praticamente uma comunicação direta entre nós, porem, sem feedback. É o meu monólogo onde falo, falo e me engano e você apenas toma ciência, me contradiz em sua mente e me pune. Sem se quer citar uma argumentação. E mesmo assim sabemos que as ideias foram transmitidas. Então, que a partir deste post isso mude, pois sabes muito bem que é a ti que questiono. Eu não sei se quero ou não um feedback... Sinceridade e não obscuridade. Só se vive uma vez!

Eu vou guardar a tua falta pra mim, pois não causo a você ausência alguma, como noto. Você é mais sensato que eu imaginava. Posso aceitar o seu orgulho ferido, suas palavras brutas que tao facilmente me magoam... mas, aceitar que você não transmita palavra alguma a mim? Não! Eu não quero e não vou aceitar isso. O direito é de totalidade sua de não aferir a mim quaisquer nota, palavra ou subjeção, mas, o direito de aceitar isso é meu e não o quero. Não aceito.
Fique a vontade para brigar comigo, dizer um 'oi' apenas ou "ah, vocês de fevereiro são cheios das palavras sem razões...", pode me chamar de assassina de felinos -mesmo sabendo que isso foge do meu ser; Enfim, pode dizer o que quiser... mas diga. Não cale-se, não fique em silencio perante o meu nome ou qualquer situação que o faça lembrar de mim. Isso me fere de maneira grandiosamente forte e você bem sabe. Eu nunca exitei em dizer que o ostracismo me doía feito uma lâmina cravada em meu peito. Você bem sabe da minha dificuldade de esquecer o passado, de não conseguir andar sem tropeçar nas histórias que vivi, bem sabe da minha dor, pois também a sente (sentia, sentiu... não sei). Talvez isso seja utopia de minha mente e coração. [Desdigo tudo isso que falei. Mas repito amanha para quem me perguntar. Sou volúvel e inconstante sim, e a culpa tem sido sua!]

Sabe o que eu quero, dentre tudo isso e outras coisas? Saber o que se passa em sua mente e coração em relação ao mundo e a tudo que o rodeia. E entender o porque da ignorância que recebo certas vezes. Sabe, voltar aos velhos tempos onde conversávamos sem medo, dizíamos as coisas que bem queríamos... "isso faz falta no dia-a-dia"♪ Certa vez conversamos sobre demonstrar o que se pensa e sente e blá, blá. blá... É disso que estou falando. Mas sei que "nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito..."♪

Você conhece cada bloqueio que tenho em relação à memorias e pessoas queridas que guardo no peito, você sabe da minha morte pouco a pouco a cada palavra não dirigida a mim e da dor que sinto a partir disso... e mesmo sabendo de tudo o que me fere nega-se a proferir qualquer coisa a mim, deixando bem claro "Só respondo e tiro dúvidas."? Você sabe que me magoou com tais palavras e mesmo assim... queres me ver sofrendo? Entrega-te à raiva e à vingança, assim? Age com egoísmo outra vez, é isso? E outra, perguntei se minha ausência lhe traria paz, obtive como resposta: "Paz não, não traria nada, alias." Você nao sabe o quanto me feriu com isso, talvez até saiba e tenha sambado para festejar minha morte emocional. Sabe que o que mais temo é o ostracismo e que coloco a palavra saudade num pedestal de letras... Desejo que nunca sintas isso que senti, dói nao ter sido nada na vida de quem ainda é alguem pra você. Você tem a noção perfeita de que o mundo da voltas, isso eu sei. Talvez eu esteja agora colhendo o que de mal plantei a ti, mas, sabes da dor e mesmo assim quer que eu a cultive em mim para mim? (Aposto que pensou agora: Ué, não é da dor que gostas, guria?)
De fato, se for isso fazes bem em me ignorar de tal forma. Quem sabe eu aprenda a me amar antes de tentar dar esse amor a outro alguém externo a mim. É... você vai acabar me mostrando que fugir é sempre o melhor caminho. Quem sabe assim as saudades morrem, a fonte dos olhos sequem e o sentimento que sempre terei por ti se aquiete num cantinho qualquer de meu peito até hibernar. Talvez eu aprenda a não olhar pra trás, a não querer por perto o meu passado... Quem sabe isso seja ensinamento, certo?
De qualquer forma, tenha agora a certeza de que a cada palavra que eu digo a ti tem o significado de "Cuide-se, pois lhe quero bem! O amo meu querido amigo! Sinto saudades de ti!" e outras coisas mais... Não confunda nunca isso com "volte comigo...", sou direta quando quero ser, sabes bem. É apenas meu coração falando a ti a importância que tens em minha vida. Eu estou dizendo isso agora para lhe mostrar que não chega a ser justo (como se você ligasse para justiça, né) me colocar numa caixa e jogar no mar do esquecimento e da distancia, entende?

Eu digo: - Nossa... me perdoe por tentar te colocar num patamar de culpado.
Eu digo: -Não, não peço perdão a ti, nao é digno disso, causaste essa fúria.

Minha bipolaridade me envolve, é a raiva e o medo do ostracismo que tenho que se manifesta desse modo. Não é nada pessoal, tenha isso em mente. Sabemos das dores e dos medos um do outro, mesmo que superficialmente. Eu precisava muito despejar isso a ponto que o fizesse ciente, pois já não cabia no peito e na mente pesava de mais... só cabiam nos papeis.

Disseste: "Tenho que ir, nos encontramos no sábado (dia vinte e oito) ao meio-dia na praça, para conversarmos direito. Não se atrase!" 

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...