quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Uma nova fase da mesma lua crescente.

Fazia parte da mudança que propus a mim mesma deixar o que passou passar. Mudar a aparência, mudar meu interior... Me preocupar mais comigo. Me deixar ser leve, ter mente leve. Fazia parte da minha lista (inBox) mudar alguns pensamentos, algumas atitudes... trocar as coisas de lugar. É como fazemos quando queremos arrumar a casa: mudamos as cores dos tapetes, das cortinas, trocamos os quadros de parede, adicionamos mais cores às texturas ou simplesmente viramos tudo, trocar o local das coisas. Faz bem!
É uma noção de Feng Shui colocar as coisas certas nos lugares certos. Filtrar os pensamentos e fugir dos pontos de união eletromagnéticas invisíveis que nos cercam e nos deixam mal.
Parei de pensar de mais em coisas antes fixas em meu consciente. Agora só dou atenção ao meu subconsciente e o que ele me faz conquistar batendo na tecla: Mentalizar, pensar, querer... Conseguir!!!
Muitas vezes me permitiram - o universo, Deus, as coincidências... sei lá - ter a certeza de que esse "mantra" é de um extremo poder. E agora percebo que é fato: "Pense, queira, busque e conquistará.". A vida é isso. Pretensões, desejos e realizações. Sim, frustrações fazem parte e são elas que nos fazem buscar outras coisas que antes não tínhamos imaginado e sequer tínhamos em mente.
O mundo muda, as coisas mudam... nos basta seguir em frente e buscar o que almejamos no determinado presente.

As pessoas, as vezes, ligam tanto para o que as outras dizem, que acabam fazendo o que elas (outras) querem que faça. Hoje percebo que isso é perca de tempo. É uma forma superficial de se fazer as coisas, ou de não fazê-las, também. A partir do momento que nos libertamos das falsas e inexistentes correntes que estipulamos a nós mesmos, por influencias externas, começamos a, de fato, representar o papel que nos é dado por direito. Livres das amarras supostamente impostas a nós. Os limites. É necessário romper barreiras, quebrar tabus e experimentar coisas que antes você julgava desnecessário. Então, a partir daí, começarás a fomentar um novo parâmetro, um outro ponto a ser alcançado.
Isso eu só estou aprendendo agora. E com todo o meu medo, minha desconfiança e incredulidade eu adentro essas ideias para conhecê-las, saboreá-las e ver o que isso traz de novo ao meu entendimento de 'mundo' e 'pessoas'.
Faz-se necessário as mudanças, as trocas, as cores, os tapetes, o Feng Shui. Faz-se necessário conhecer novas músicas, ritmos, nomes... novas novidades.

"O Caminho
O percurso é curto, é sinuoso. Chegara até determinado local e vira que todos já estavam lá. Num canto oposto, ostracizada, com os braços estendidos abaixo de seus ombros, estagnados, fitava o vazio de sua imaginação e os arredores não representavam nada, já que em mente possuía o mundo. Algo a segurava pelos braços, com uma sutil força que a deixara livre ao mesmo tempo. Fitava os olhos que, como os seus, se calavam em meio tão pequenos gestos que a dias já eram de importância a ambos. Viviam em mundos dispersos, como lua e sol. Mas, como o universo era o mesmo, se encontravam vezes a fio seguindo a mesma estrela. Estrelas são frias, contrária das canções que cantava e recebia aleatoriamente em vãos diálogos representativos. Algo a deixara ir embora, porém, deixara seus pensares soltos a correr na tempestade de 'vou's'. A caminho de seu trajeto descia a rua, vã, olhava o horizonte. Via um sorriso no céu. Esse sorriso, já conhecido por ela era brando e claro, calmo e sincero. Feito a lua crescente. Sorria." -- Carl Edward.

Um comentário:

  1. Mudam-se os tempos


    "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

    Muda-se o ser, muda-se a confiança;

    Todo o Mundo é composto de mudança,

    Tomando sempre novas qualidades.



    Continuamente vemos novidades,

    Diferentes em tudo da esperança;

    Do mal ficam as mágoas na lembrança,

    E do bem, se algum houve, as saudades.



    O tempo cobre o chão de verde manto,

    Que já coberto foi de neve fria,

    E em mim converte em choro o doce canto.



    E, afora este mudar-se cada dia,

    Outra mudança faz de mor (maior) espanto:

    Que não se muda já como soía (costume)."


    Luís Vaz de Camões

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...