segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fim de namoro... dia 17 de Dezembro de 2010... Hasta Sant'anna!

"Só não sei o que é isso que me habita o peito.... eu só acreditaria nas lágrimas, aquelas que você talvez pudesse deixar cair. As mentiras caem como gotas de uma torneira mal fechada de minha boca. E junto as verdades, a sinceridade que lhe aguardava depois de todos esses dias."

Por mais que fosse ridícula e inaceitável, fora isso o que ocorreu. Um término de namoro via msn. Isso prova que a tecnologia está presente em todas as áreas da vida.

"E ríspida e singelamente, ele a questiona -Só me confirma uma coisa. Vc ainda sente algo por mim?
Desconcertadamente, tentando não se esquivar e dando a sinceridade pedida por ele, ouvindo tilintar seus grãos de pensamentos num outro, - Sinto! Só não sei o que é isso que me habita o peito.- quase deixando rolar as lágrimas de alívio e desespero.
Por dentro, no âmago de sua alma, questionava a si própria o porque de insistirmos em saber dos sentimentos acometidos aos outros. 
-E vc? Quais sentimentos guardará em relação a mim? Quais depois dessa conversa e todos esses 4 meses?- Achando que não se surpreenderia.
- Só vou lembrar do seu sorriso, do brilho nos olhos ao me ver, do seu abraço... de você não terei do que reclamar.- deixando-a, não sei se por querer, com toda a culpa do término do repentino e um tanto quanto desprezível namoro. 
Ela ficou aos prantos. Vergonhosos e vãos prantos. Tão artificiais, que nem sequer tinham forças para rolarem, descerem a ladeira quente e permeável que era seu rosto.
-E de mim? Guardará o que, raiva?
-Não!-espantada, fitando ríspidamente o monitor de seu aparelho, como se pudesse enxergar os olhos dele -Não existem motivos disso ocorrer.
-Então, o que? O que levará de mim, senão a felicidade?
Se pudesse vê-lo, talvez sentiria na pele o desprezo momentaneo ou o ardor de um sentimento que se esvaia graças a uma decisão mal pensada, porém, calculada desde o início.
- Guardarei de ti as melhores lembranças...- já que não teria mais o causador de tudo isso próximo a ti, somente as lembranças, pensava -...guardarei seu lindo e único sorriso, suas brincadeirinhas. Seu modo de contar como fora seu dia. Teu semblante. As músicas que cantava enquanto abraçava-me.

Depois do fim, sentada fitando a tela de seu computador, ficou admirada sentindo nos próprios pensamentos um indício de remorso e impulsivadade de sua parte. Tentava lembrar de um trecho de uma das canções que mais lhe trazia Lucas a memória. Como se estivesse, através da canção, fazendo-o reviver das mortas memórias que sua mente e coração exitava em restaurar."

Não que eu dissesse isso um dia mas, como diria a cantora Ana Carolina: "Eu nunca te amei idiota, eu nunca te amei...!"
Nem sei o que é amor, o que me habita o peito.

Adeus e, tomara que não haja 4 anos depois...

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Porque, aliás, não posso falar. Então escrevo...